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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Estação João Ellis poderá ser reativada

Foi publicada no último domingo, dia 25, no Jornal "Extra" do Rio de Janeiro, a informação de que a estação João Ellis, também conhecida como Ítalo Del Cima por estar próxima ao estádio homônimo (pertencente ao time do Campo Grande), será reativada.

Segue abaixo o texto da matéria na íntegra:

Ressureição


♦ O secretário estadual de transportes, Julio Lopes, deu sinal verde para a reabertura da estação de trem de João Ellis, carinhosamente conhecida como Ítalo del Cima.

♦ O pedido foi feito pelo deputado estadual Thiago Pampolha (PSD), com base em uma reinvidicação histórica dos moradores de Santíssimo, Campo Grande e Augusto Vasconcelos.

♦ Com a volta da estação, mais de cem mil pessoas vão deixar de pegar outra condução - ou andar mais de 11 quilômetros - para ir ao trabalho.

Apesar de achar um exagero a estimativa feita na matéria, de que a estação beneficiaria cem mil pessoas, com certeza a reativação da estação é uma excelente idéia, pois traria um meio de transporte rápido e mais efetivo para os moradores que precisam se dirigir ao Centro da cidade do Rio de Janeiro, ou a bairros importantes como Madureira, Méier, São Cristóvão etc

Quem precisa se locomover hoje neste trajeto depende de ônibus ou serviços de vans, que nem sempre oferecem o necessário, tanto pela pouca quantidade de horários quanto pelos congestionamentos freqüentes na Avenida Brasil, via de ligação entre a Zona Oeste e o Centro da cidade

O ramal que atende à região é o de Santa Cruz, operado pela Supervia. Entretanto, a estação mais próxima fica a alguns quilômetros do local onde ainda hoje estão as plataformas abandonadas de João Ellis, e uma estação funcional ali beneficiaria muitas pessoas da região, visto que na época da desativação de João Ellis a região não era tão populosa como hoje em dia.

Segundo dizem, esta estação funcionava mais freqüentemente quando havia partidas de futebol no estádio Ítalo Del Cima, ali próximo. Após o rebaixamento da equipe de futebol, o movimento na estação e no estádio caiu bastante, ocasionando o encerramento das operações na estação.

Atualmente, o local é bastante habitado e urbanizado, e vários bairros periféricos e loteamentos foram criados em torno do bairro principal de Campo Grande. Vamos torcer então que realmente mais esta estação figure no quadro de estações da Supervia em breve.



Plataformas da estação João Ellis
Foto: Julio C.Silva em 2009
Fonte: Site Estações Ferroviárias


Um TUE da Supervia (apelidado de "Coreano") corre
próximo à estação João Ellis
Foto: Edson Vander Teixeira em 2012 (Álbum do Facebook)

Posição da estação João Ellis (em vermelho) em relação à Estação
Campo Grande (em azul). Notar a alta densidade demográfica local
e o estádio Ítalo Del Cima (à direita)
Imagem: Google

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Que local é esse - Parte II

Durante pesquisas empreendidas por membros do fórum Trilhos do Rio, por vezes nos deparamos com imagens feitas de alguns lugares, linhas ou estações, sem nenhuma descrição ou indicativo de localização. O caso abaixo é um deles, observem a imagem:

Trem da EF Rio d'Ouro - Local até então desconhecido.
Fonte: site da CBTU

A foto acima pode ser vista em inúmeros sites, e consta do acervo site da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Por muito tempo acreditou-se que este local fôsse no bairro Mantiquira, município de Duque de Caxias. Era uma hipótese levantada até pelo autor deste blog, que foi ao local e comparou a foto antiga com a regição atualmente, e achou semelhanças entre as imagens. Outros locais foram apontados, dependendo do site e publicação, mas no final não se obteve certeza ainda do local exatamente onde fica.
Esta semana, no fórum Trilhos do Rio foi levantada esta questão pelo pesquisador Hugo Caramuru. Os detalhes são os seguintes:

  • O trem é da EF Rio d'Ouro, a locomotiva coincide com a numeração adotada por esta ferrovia;
  • Há um prédio em construção à esquerda, que pode ser o Mercado de Coelho Neto
  • Há um "desvio morto", ou em construção, do lado esquerdo (onde tem umas crianças na imagem)
  • A linha onde o trem está circulando é em bitola mista, indicando ser no trecho entre Del Castilho e Pavuna, utilizado simultanemante (não por todo o período) pelos trens da EF Rio d'Ouro (bitola métrica) e da EF Leopoldina (bitola larga).

Então, quem tem algum palpite sobre que local é este ?! Postem mensagens abaixo, quem sabe não conseguimos desvendar este mistério ?

Obras do Metrô chegam ao Leblon

A primeira etapa de obras de implantação da linha 4 do Metrô chega ao bairro do Leblon amanhã, dia 17 de novembro de 2012. Apesar do extenso planejamento, divulgação e organização envolvido no projeto, o fato de interdição da principal avenida do bairro tem trazido ansiedade e apreensão aos moradores do bairro. E não só em relação ao fechamento da Avenida Atuaulfo de Paiva, mas em relação a todo o tráfego do bairro, que sofrerá mudanças drásticas.

Faixa avisando sobre a mudança no trânsito, colocada na Avenida Afrânio de Melo Franco

Em um primeiro momento, a Avenida Ataulfo de Paiva, que é o centro comercial e uma das principais vias do bairro, terá dois trechos parcialmente interditados: entre a Rua General Venâncio Flores e a Avenida Bartolomeu Mitre; e entre a Avenida Afrânio de Melo Franco e a Avenida Borges de Medeiros, no Jardim de Alah, divisa com Ipanema. Em um segundo momento, a partir de janeiro, a avenida terá estes trechos totalmente interditados, obrigando os motoristas a buscar caminhos alternativos.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego e representantes do consórcio responsável pela construção da linha, todas as modificações implantadas sereão controladas e o trânsito orientado.
Esquema mostrando as mudanças no trânsito - Fonte: CET-Rio

Mas apesar de pesquisas de opinião apontarem a satisfação e aprovação das obras por praticamente todos os entrevistados (percentual próximo ou maior de 90%), o que se ouve pelas ruas do bairro não é exatamente o que se disse. Comerciantes temem pela queda de movimento, moradores da Cruzada São Sebastião (um conjunto habitacional) reclamam das mudanças de trânsito na até então pacata rua de acesso, e os motoristas que utilizam a Av.Ataulfo de Paiva se queixam das dificuldades eminentes.


Trecho da Rua Humberto de Campos, em um dos acessos à Cruzada São Sebastião. No detalhe nota-se o quebra-molas retirado, a grade de segurança e a proibição do tradicional estacionamento. Curiosamente vê-se um gari ajudando um motorista a estacionar em local proibido, próximo a um trailler da Polícia.

Dentro da Cruzada São Sebastião, a maioria dos moradores é contra a mudança de trânsito, apesar de admitirem o progresso e futuros benefícios trazidos por uma estação de metrô a ser instalada a poucas dezenas de metros da comunidade. A instalação de uma grade isolando a calçada da rua, tradicionalmente utilizada pelos pedestres por ter pouco movimento; a retirada das lombadas ("quebra-molas") e o aumento provável de tráfego está causando rebuliço na comunidade. Hoje, enquanto "Trilhos do Rio" fazia essas fotos, presenciou uma pequena discussão entre um morador e um operário que estava instalando as grades. O motivo: o espaço de acesso à rua ficou estreito, impossibilitando a passagem dos carrinhos de carga chamados "burros-sem-rabo", utilizado por este morador.
Canteiro de obras instalado na Praça Grécia, no Jardim de Alah.

Além dessas mudanças, a implantação de um gigantesco canteiro de obras na Praça Grécia, no Jardim de Alah, tirou dos moradores da região uma das áreas de lazer dos bairros do Leblon e de Ipanema. Antes a praça era freqüentada por crianças, que utilizavam alguns brinquedos instalados na praça; desportistas que jogavam futebol nas quadras do local; e funcionários de empresas próximas, que passavam a hora do almoço ou outros momentos no local em busca de paz e tranqüilidade. Além disso, o Festival de Presépios, evento realizado nos dois últimos Natais, não será realizado neste ano e nem em 2013, já que as obras tem a previsão estimada de 18 meses !
A Cruzada São Sebastião ao fundo, e em primeiro plano o Jardim de Alah arrasado pelas obras. Destaque para o caminhão, transportando uma árvore derrubada para abrir caminho para o canteiro de obras.

Além dos transtornos, temporários, causados, outras coisas tem chamado a atenção nesta obra: estão sendo feitas derrubadas de árvores no Jardim de Alah, árvores estas com dezenas de anos de idade. Resta-nos fiscalizar e ver se elas serão replantadas no local, recompondo o belo paisagismo do Jardim.
Jardim de Alah visto do outro lado do canal. Notem o caminhão com uma árvore em sua carroceria, evidências de derrubada de árvores na praça.

Outro fator que está chamando a atenção, é que em janeiro de 2013, será construída uma ponte metálica, ligando a Rua Humberto de Campos (Rua Padre Bruno Trombeta) à Rua Henrique Dumont, em Ipanema. Esta ponte passará sobre o canal do Jardim de Alah e sobre o próprio parque. Não foi definido se será uma solução (?) temporária ou permanente, mas causará um impacto ainda maior no trânsito da região, pois o trânsito na Avenida Borges de Medeiros, que liga a Lagoa Rodrigo de Freitas à Praia do Leblon será interditado, desviando o tráfego por esta ponte.

Quiosque instalado no Jardim de Alah, para orientações aos moradores. Trilhos do Rio pretende tirar algumas dúvidas aí e publica-las aqui no blog.

Apesar de muitos moradores locais, ouvidos nos últimos dois dias, estarem bastante apreensivos e temerosos em relação às modificações no trânsito, quase todos tem a esperança de que será um mal necessário, aguardando o pleno funcionamento do Metrô na região, ligando a zona sul da cidade à Barra da Tijuca, Centro da Cidade e bairros da Zona Norte.

Trilhos do Rio concorda, com exceção de um detalhe: esta linha é uma expansão da linha 1 original, que deveria chegar apenas à estação General Osório, em Ipanema. A linha 4 sairia do Centro da Cidade e chegaria à Gávea, passando por Laranjeiras, Botafogo e Jardim Botânico. Esta dita "linha 4" é uma junção das duas linhas citadas, e não apenas "linha 4", como divulgado.

Mas estamos na torcida para que tudo dê certo, e que os trilhos avancem pela cidade, trazendo progresso, bem-estar e qualidade de vida a todos !

Nesta postagem todas as fotos, com exceção da imagem de satélite, foram feitas por Dado DJ.
Para obter maiores detalhes sobre a obra, acesse o link
Metrô - Linha 4

Que local é esse - Parte I

Durante pesquisas empreendidas por membros do fórum Trilhos do Rio, por vezes nos deparamos com imagens feitas de alguns lugares, linhas ou estações, sem nenhuma descrição ou indicativo de localização. O caso abaixo é um deles, observem a imagem:

Pois bem, a foto acima foi extraída de edição da Revista "O Cruzeiro", do ano de 1962, que foi adqüirida pelo membro do fórum Hugo Caramuru, com vistas à pesquisa da equipe do Fórum "Trilhos do Rio" sobre a Estrada de Ferro Rio d'Ouro. A matéria fala sobre o tráfego precário e até certo ponto "romântico" na ferrovia, que tinha seu maior movimento no trecho entre Belford Roxo e as estações terminais dos seus ramais na Baixada Fluminense: Tinguá, Xerém e São Pedro (Jaceruba).
A foto acima não tem a descrição de autor nem de local, mas alguns detalhes e dicas podem ser considerados, alguns percebidos e assinalados por outro pesquisador do fórum, o Adenilson M.Souza. Vejamos:
  • No círculo vermelho, na parte inferior esquerda da imagem, nota-se algo que se assemelha a um terceiro trilho, externo aos de bitola métrica da EF Rio d'Ouro, que sugere que o trecho tenha tido tráfego de trens com bitola mista (1,00m e 1,60m). Neste caso, devemos lembrar que a EF Leopoldina utilizou as linhas da EF Rio d'Ouro (bitola de 1,00m) na década de 1960 em bitola larga (1,60m), como opção ao trecho da Serra da Estrela (em Petrópolis) operado pela mesma, mas que apresentava problemas de circulação diversos;
  • No círculo amarelo nota-se uma construção muito semelhante a uma estação ferroviária, fato praticamente confirmado pelo detalhe abaixo;
  • No círculo azul, pode-se ver uma plataforma com cobertura, utilizada para embarque e desembarque. Teoricamente ela tem a posição a frente da posição relativa à construção mais robusta semelhante a uma estação, mas a plataforma pode ser extensa em direção ao fundo da imagem;
  • Do lado direito há uma estrada pavimentada, o que praticamente afastaria a possibilidade de ser um trecho na Baixada Fluminense. Mas por outro lado ...
  • Do lado esquerdo da imagem, a paisagem é tipicamente rural ou não urbanizada, o que afastaria a possiblidade de ser algum trecho na zona norte do Rio de Janeiro, nesta época bem mais urbanizado e ocupado. A não ser que a imagem seja mais antiga do que a reportagem ...

Pois bem, outros detalhes poderão ser percebidos ou descobertos na imagem por vocês, estes citados são os principais.
Vamos ver quem desvenda este mistério ?! Eu mesmo estou curiosíssimo em saber que local é este ...



;-)

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